“Acho que no primeiro sistema que penetrei, eles tinham algum idiota brincando de operador. Eu queimei o cara, sacudi ele todinho com um programa de Raio Infernal que tinha pego emprestado, e fiz o maior saque daquela fortaleza de dados que já se ouviu falar. Em algum lugar lá fora existe um cara com metade do seu cérebro queimado, e um bocado de gente se perguntando porquê”- Spider Murphy*
Como todo bom cenário cyberpunk, a Terra Oca também terá navegações no cyberespaço, mas com a modernidade isso vai ter que mudar em relação aos títulos disponíveis no Brasil (Cyberpunk 2020, Shadowrun 2ª Edição e GURPS Cyberpunk). Para começar, o cyberespaço terá mais a cara do Second Life (claro que para a época estará mais real) que a explícita nesses mundos.
Com isso, ao invés de apenas um hacker (netrunner, tecnauta) invadir o sistema enquanto o grupo fica quietinho aguardando, todo o grupo penetrará no sistema enquanto os hackers servirão para abrir as portas e então todos entrarão, ajudando também a descriptografar os “documentos”.
Nesse mundo virtual as pessoas assumirão avatares do que quiser (Samurai, membro de sentai, soldado russo…) e terão que quebrar os GELO que são os programas de firewall.
Para entrar nesses lugares haverá a necessidade de se descobrir em qual porta se deve entrar e desativar (ou eliminar) os mecanismos de segurança. Se um avatar morrer, o personagem não sofrerá nada, mas terá que refazer um.
* Trecho do livro Cyberpunk 2020, extraído da RedeRPG.
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